Arteira
passa pra casa
da
minha mãe eu ouvia
quando
nadava no rio.
Com
medo dela eu fugia
e
subia na mangueira
em
rápida acrobacia.
Foi
com a minha professora
somente
com doze anos
que
aprendi a bordar.
Bordava
todos os panos
que
chegavam à minha mão
difícil
é lidar co’enganos.
Gosto
de todas as artes,
mas,
a que me tira o sono
é
mesmos escrever histórias.
Verão,
inverno ou outono
são
temas sempre lembrados
mas,
qualquer arte eu abono.
Hoje
no dia das artes
a meus
confrades, confreiras
posso
tirar o chapéu.
Pois
nas artes brasileiras
Na
ACLAM, APALA e as demais,
há
muito arteiro e arteiras!
-
Praia
do Anil, 12/09/2016
Benedita
Azevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário