terça-feira, 13 de maio de 2014

50 anos de literatura

50 anos de literatura

Dia catorze  de maio
vou sim, fazer cinquenta anos,
que comecei escrever.
Isso sei não há enganos
guardei o primeiro poema
sim,  senhores, cinquenta anos!...

Início de longa estrada
quando ainda adolescente
tudo ia pra o papel,
mesmo sem ser condizente
com  aquilo que esperava,
era muito  inocente!...

Após a primeira fase
comecei o meu diário.
Era o confidente fiel
sempre a noite era o horário.
De conversar co’o amigo
eu era só o emissário…

Alegrias e tristezas
eram ali anotadas.
Para escrever os meus livros
sempre dava umas  olhadas.
Buscando novas ideias,
nas páginas amareladas…

Os anos foram passando
ganhei dos filhos, os netos.
Também com livros ganhei
muito carinho e afeto.
A todos que  me acompanham
amor eterno eu decreto!...

Já são dezenove livros
e sessenta antologias.
Jornais, revistas e sites
e muitas academias!
Troféus, medalhas, diplomas
deram-me mil alegrias!...

Mas,  também vou distribuindo
boas  oportunidades.
Organizando trabalhos
em muitas comunidades.
Publicando antologias
dos amigos e confrades…

Organizei os  dois   grêmios
da  paixão que é o hacai,
O GAALA virou ACLAM
E a vida assim sempre vai!
Pelo menos mais trinta anos
peço a Deus. querido PAI.

Benedita Azevedo
15-02-2014

Qual a paz que eu quero?


Eu queria a paz do homem simples
que se contenta com o pão de cada dia
e a família em volta da mesa.
Eu queria a paz da mãe que vai dormir
ao passar em cada cama dos filhos
e verificar que dormem tranquilos.

Eu queria a paz da criança que brinca
e se refugia no colo da mãe
ao primeiro sinal de perigo.

Eu queria a paz do pai que respira satisfeito
ao fechar as contas do ano
e constatar que poderá viajar com a família.

Eu queria a paz do religioso
que se acha em dia com suas obrigações
indo à igreja todos os domingos.

Eu queria a paz do professor
que respira satisfeito ao ver
que seus alunos conseguiram êxito.

Eu queria a paz das crianças
que após os deveres escolares
correm ao encontro dos pais
que chegam do trabalho.

Mas, são tantas pessoas
sem o pão de cada dia!

São tantas mães que não
sabem onde andam os filhos!

São tantas crianças que não têm
o refúgio dos braços maternos!

São tantos pais desempregados,
endividados, sem perspectivas!

São tantas pessoas sem amparo,
sem escola, sem esperanças!

São tantos professores
mal remunerados e desiludidos!

São tantas crianças
sem ninguém para encontrar!

Que eu, quero apenas
pedir a quem de direito!

Olhem pelas crianças,
pelas famílias, pela educação,
pela saúde, pela segurança
Enfim...  Olhem pelo povo brasileiro e lhes dê
A PAZ QUE TODOS PRECISAMOS!

Benedita Azevedo

Qual a paz que eu quero?


Eu queria a paz do homem simples
que se contenta com o pão de cada dia
e a família em volta da mesa.
Eu queria a paz da mãe que vai dormir
ao passar em cada cama dos filhos
e verificar que dormem tranquilos.

Eu queria a paz da criança que brinca
e se refugia no colo da mãe
ao primeiro sinal de perigo.

Eu queria a paz do pai que respira satisfeito
ao fechar as contas do ano
e constatar que poderá viajar com a família.

Eu queria a paz do religioso
que se acha em dia com suas obrigações
indo à igreja todos os domingos.

Eu queria a paz do professor
que respira satisfeito ao ver
que seus alunos conseguiram êxito.

Eu queria a paz das crianças
que após os deveres escolares
correm ao encontro dos pais
que chegam do trabalho.

Mas, são tantas pessoas
sem o pão de cada dia!

São tantas mães que não
sabem onde andam os filhos!

São tantas crianças que não têm
o refúgio dos braços maternos!

São tantos pais desempregados,
endividados, sem perspectivas!

São tantas pessoas sem amparo,
sem escola, sem esperanças!

São tantos professores
mal remunerados e desiludidos!

São tantas crianças
sem ninguém para encontrar!

Que eu, quero apenas
pedir a quem de direito!

Olhem pelas crianças,
pelas famílias, pela educação,
pela saúde, pela segurança
Enfim...  Olhem pelo povo brasileiro e lhes dê
A PAZ QUE TODOS PRECISAMOS!

Benedita Azevedo